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Não se fala em outra coisa no Brasil a não ser o super show da diva pop Madonna nas áreas de Copacabana, no Rio de Janeiro. Não é para menos! Afinal, a passagem da artista está motivando caravanas de fãs até de países vizinhos para assistirem ao show que encerra sua turnê comemorativa de 40 anos de carreira.
Quatro décadas de estrada e a cantora ainda deve motivar milhões a assistindo. E, há quem diga, pode ser a maior apresentação de Madonna em toda sua vida. Afinal, as más (ou boas) línguas estimaram um público de aproximadamente três milhões de pessoas.
Três milhões de pessoas no Rio de Janeiro, em Copacabana, por um único motivo. É nessas horas que algum antipático deve pensar: “se tiver um arrastão, todo mundo vai ser roubado”.
Pois bem! Estando numa multidão dessa, logicamente, não é impossível. Marginalidade existe em todos os lugares. Do Oiapoque ao Chuí. Todavia, estamos em 2024 e, não somente a sociedade, mas a tecnologia evoluiu muito. E ainda que a evolução humana não tenha compreendido a falta de necessidade da violência, a evolução tecnológica se adaptou para enfrentar tal problema.
Existem hoje recursos que auxiliam tanto as autoridades, quanto equipes privadas de segurança e, até mesmo, nós, meros fãs (ou apenas transeuntes), na proteção contra supostas pessoas mal-intencionadas que não estejam num evento deste porte apenas por pura diversão. A Inteligência Artificial (IA) está aí para isso. Para encabeçar essa luta contra a marginalidade.
Não somente nas areias de Copacabana, mas também em estádios de futebol, em casas de shows, espaços públicos e privados, hall e corredores de museus, instalações históricas ou em qualquer outro ambiente com um número elevado de pessoas, a IA nos protege.
Isso porque existem softwares capazes de analisar registros visuais transformados em dados, em tempo real, identificando padrões e reconhecendo características individuais para ajudar a localizar e rastrear pessoas específicas em meio a aglomerações. Além de suas atividades.
Até mesmo o rosto da Madonna não deve passar aquém dessa tecnologia de reconhecimento facial. Logo, o software estabelece uma conexão para reconhecer intrusões ou atividades suspeitas e potenciais incidentes de segurança por conta dessa fácil e ágil localização. Isso porque é possível mapear as simetrias entre faces para verificar se são a mesma pessoa. A partir dessa análise, a ferramenta entrega como resultado um percentual de similaridade. Com a certificação, cabe agora às equipes físicas tomarem as providências.
Um adendo: não se trata de uma comparação equivalente à do olho humano – assim como não se compara escutar Madonna ao vivo no litoral brasileiro quanto escutá-la pelo aplicativo de música -, mas a IA tem um papel de muita utilidade, responsabilidade e boa performance na cobertura de grandes eventos.
A autora é Maria Cristina Diez, engenheira de softwares e diretora comercial e de marketing da MOST, empresa especializada na
implementação de sistemas de segurança digital com tecnologias que utilizam a inteligência artificial – cristina@most.com.br most.
atualizado em 06/05/2024 - 10:09